quarta-feira, 22 de abril de 2009
Doce inocente?
Será mesmo que tudo que a gente gosta é imoral, ilegal ou engorda?
Tem um monte de coisas “boas” que eu adoro comer e que boicotam a minha alimentação saudável. Aí alguém pode dizer: mas comer é muito bom! É sim, também acho. Mas uma coisa que nunca comi, não sei o gosto que tem, não posso sentir vontade alguma não acham? Queria eu nunca ter provado pizza, chocolate, camarão, sushi, etc. kkkk.
A questão é a seguinte: Doces e guloseimas deveriam fazer parte do dia a dia das crianças?
Todas as guloseimas lembram crianças, festinhas, brincadeiras. Não é de todo mal. Porém não pode ou não deveria ser uma constante. Não sou eu que digo isso e sim as pesquisas alimentares, médicos, educadores, etc.
Resolvi tocar nesse assunto depois de ler uma matéria na revista Pro Teste de março desse ano. Fala sobre o perigo das, aparentemente, inocentes gelatinas.
Segundo a reportagem, a gelatina é muito encontrada nos lares brasileiros por ter um preço baixo, boa apresentação e sabor que agrada principalmente as crianças. Também existe a idéia de que a gelatina fortalece unhas, cabelos e pele devido ao colágeno existente.
No entanto, a conclusão da reportagem não corresponde às expectativas depositadas no produto. Em síntese, a gelatina nada mais é do que uma “uma mistura de corantes artificiais, aromatizantes, conservantes e açúcar ou edulcorantes...” Também foi constatado que a quantidade de colágeno existente é muito pequena e o sabor de frutas é artificial. Mas o que realmente as torna impróprias para o consumo infantil é o excesso de edulcorantes e um corante artificial relacionado a distúrbios no público infantil. Adultos podem consumi-las, mas com moderação.
As preferências alimentares dos meus filhos são bem distintas. Gabriel não gosta de refrigerantes e doces e Helena é uma formiga. Não é nada fácil fazer uma criança comer o que ela não gosta somente argumentando que é um alimento saudável. Sabendo bem disso, evito “apresentar” aos meus filhos produtos industrializados, com açúcar, muito sódio,corantes, etc. E tento faze-los comer coisas saudáveis. Com Gabriel o problema é faze-lo comer e diversificar os alimentos. Já com Helena, que é fã de doces, não a privo dos prazeres da mesa mas se é pra comer doce, que seja caseiro, um picolé de frutas, uma banana assada com mel, etc. Ou seja, é uma questão de consciência e disposição pra não cair na cilada das propagandas e das conveniências de comprar o que for mais fácil deixando a saúde em segundo plano.
Beijos a todos,
Míriam
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