Irmãos

Quem sou eu pra falar de irmãos? Eu não tenho irmãos! Mas vamos lá. Acredito que não há amor no mundo maior do que o amor de uma mãe por um filho. Mas esse é um assunto para outro texto. Hoje vou tentar falar do amor entre irmãos. Eu até ja andei falando aqui sobre isso mas sempre haverá o que dizer.
Passei a infância sentindo a falta de irmãos para brincar, conversar e a medida que fui crescendo esse sentimento foi crescendo junto e as razões também. Mas quando a vida nos fecha uma porta, Papai do Céu vem e abre uma janela. Abre uma, duas, três (Gabriel, Helena e Sara) kkk. É isso mesmo! É com os meus filhos que estou vivendo por tabela as maravilhas do amor fraterno.
Não é sempre um mar de rosas, é certo. Mas é incrível vê-los nascer, crescer e dividir tudo de melhor da vida: pai e mãe, infância e as recordações. São laços muito intensos de cumplicidade e a convivência vai do gesto do mais sincero carinho ao mais furioso gesto de raiva. Que bom que tudo acaba bem.
Pena que muitos desses laços se desfazem com o passar dos anos e eu peço a Deus todos os dias para que isso não aconteça com os meus filhos. Também tento passar pra eles que o amor entre irmãos é muito importante e que essa cumplicidade deve permanecer por toda a vida.
Gabriel e Helena tem temperamentos bem distintos e estamos a espera de Sara que ainda não sabemos como será. Mas se a convivência entre dois irmãos já é um laboratório e tanto para mim, imagine só com três?!
Um abração,
Míriam